Luis Felipe Fabre (México, 1974)
Poemas de terror y de misterio (Editorial Almadía, 2013)
(Opening song)
Hei, sweetheart, não vás
de piquenique ao cemitério:
não vás
beber ao cemitério:
não vás drogar-te ao cemitério:
não te faças a gótica
esta noite.
Porque as coisas
estão a pôr-se esquisitas; encontraram
um braço
e o resto desse corpo é um mistério;
porque encontraram
a orelha
doutro mistério
e os dentes de sabe o diabo que sorriso;
.
porque as coisas estão a ficar hardcore:
hei, honey, escuta
esta cançoneta parva: não vás
dançar ao cemitério:
não vás dançar
.
ao cemitério: não vás
dançar ao cemitério: fica comigo
esta noite.
(Opening song)
Ei, sweetheart, non vaias
de pícnic ao cemiterio:
non vaias
a beber ao cemiterio:
non vaias a drogarte ao cemiterio:
non te fagas a gótica
esta noite.
Porque as cousas
estanse a pór raras; encontraron
un brazo
e o resto dese corpo é un misterio;
porque encontraron
a orelha
doutro misterio
e os dentes de saiba o diaño que sorriso;
.
porque as cousas estanse a pór hardcore:
ei, honey, escoita
esta cancionciña parva: non vaias
a bailar ao cemiterio:
non vaias a bailar
.
ao cemiterio: non vaias
a bailar ao cemiterio: quédate conmigo
esta noite.
(Opening song)
Hey, sweetheart, no vayas
de picnic al cementerio:
no vayas
a beber al cementerio:
no vayas a drogarte al cementerio:
no te hagas la gótica
esta noche.
Porque las cosas
se están poniendo raras; encontraron
un brazo
y el resto de ese cuerpo es un misterio;
porque encontraron
la oreja
de otro misterio
y los dientes de sepa el diablo qué sonrisa;
porque las cosas se están poniendo hardcore:
hey, honey, escucha
esta cancioncita idiota: no vayas
a bailar al cementerio:
no vayas a bailar
al cementerio: no vayas
a bailar al cementerio: quédate conmigo
esta noche.