Home

poesis

Elisabeth Oliveira. Poesis, 2016

Leveza

 

Foste leve como o ar

Para entrar muito dentro,

Para meter-te em cada poro

Do meu cabelo,

E safar da minha pele

Toda memória.

 

Como uma chuva pura,

Fluíste por todo meu ser,

Deixando um cálido aroma

De primavera a nascer.

 

Escondemo-nos do sol,

Cultivamos flores nocturnas

Que inventamos só p’ra nós

E recolhes nas minhas dunas

Os primeiros rebentos.


 

Levidade

 

Fuches leve como o ar

Para entrar moi dentro,

Para meterte en cada poro

Do meu cabelo,

E borrar da miña pel

Toda memoria.

 

Coma unha chuvia pura,

Fluíches por todo o meu ser,

Deixando un cálido aroma

De primavera a nacer.

 

Escondémonos do sol,

Cultivamos flores nocturnas

Que inventamos só p’ra nós

E recolles nas miñas dunas

Os primeiros rebentos.


Levedad

 

 

Fuiste leve como el aire

Para entrar muy adentro,

Para meterte en cada poro

De mi cabello,

Y borrar de mi piel

Toda memoria.

 

Como una lluvia pura,

Fluiste por todo mi ser,

Dejando un aroma caliente

De primavera naciente.

 

Nos escondemos del sol,

Cultivamos flores nocturnas

Que inventamos para nosotros

Y recoges de mis dunas

Los primeros botones.


Traducciones de la propia autora

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s