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Poemas de Luis Carballo e fotografías de Xoel Gómez

JUVENTUD

¿Veis el camino al fondo

con las letras de descrédito? Amenazando

el Fin de la maternidad y el nido.

Vivido todo en el supuesto,

la proyección de los ojos de hojalata,

con la muerte de maleza de los huesos,

donde prosperan los juicios del retorno,

las deudas oligarcas que ordenan el abordaje

del olvido,

el atlas de la sangre ahogado en su Pangea.

Qué infeliz ley la del paisaje

y la foto creando jurisprudencia.

La negrura e hinchazón de la dolina

que sentencia al ojo y su zanja,

que es camino. ¿No veis allá

a lo lejos? Como un futuro incrementado

que consume la huella en su propio desalojo.

La brújula ciega y torpe,

la otredad irreversible,

el esmalte de cicuta en los dientes,

la automordedura.

JUVENTUDE

Vedes o caminho lá no fundo

com as letras de descrédito? A ameaçar

o Fim da maternidade e o ninho.

Vivido tudo no suposto,

a projeção dos olhos de folha-de-flandres,

com a morte da ramalhada dos ossos,

onde prosperam os juízos do retorno,

as dívidas oligarcas que ordenam a abordagem

do esquecimento,

o atlas do sangue afogado na sua Pangeia.

Que infeliz lei a da paisagem

e a foto criando jurisprudência.

A negrume e o inchaço da dolina

que sentencia o olho e a sua vala,

que é caminho. Não vedes lá

no longe? Como um futuro incrementado

que consume a pegada no seu próprio despejo.

A bússola cega e torpe,

a alteridade irreversível,

o verniz de cicuta nos dentes,

a auto-mordedura.

Revisora da tradução para português: Sara I. Veiga

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