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Poemas de Luis Carballo e fotografías de Xoel Gómez

VIGILIA

No sucumbe bajo al narcótico

porque el latido llama y la semilla persevera

quizá el encuentro de un reflejo

con distancia de sangre

escasa porque trasiega la herida a la mortaja.

Arrebatados del púlpito de la omnisciencia,

libros que te despiertan, o no te dejan dormir,

espejos impares, y por la mañana

sobre los colchones, flotan los cadáveres.

VIGÍLIA

Não sucumbe sob o narcótico

porque o batimento chama e a semente persevera

talvez o encontro de um reflexo

com distância de sangue

escassa porque trasfega a ferida à mortalha.

Arrebatados do púlpito da omnisciência,

livros que te acordam, ou não te deixam dormir,

espelhos ímpares, e de manhã

sobre os colchões, flutuam os cadáveres.

Revisora da tradução para português: Sara I. Veiga

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