Home
Imagem: Street of crocodiles, Quay Brothers.

Do Extermínio. Jaime Rocha. Relógio D’água. 1995

41

Todo se vuelve circular. El hombre, el espejo,

el pájaro. Y todos los pensamientos

son empujados por el ángel con una pala.

Las luces se apagan. Los trenes entran

en una estación donde las puertas ya no existen

y los carriles terminan en una cuesta, casi

cernidos sobre un rio. Toda la gente se

ausentó para un teatro, apenas un guarda

permaneció, tomando cuenta de un arca. Pero sabe que

nunca más nadie lo mirará como antes. A no ser

el espejo, en un diálogo malévolo hasta el infinito.


41

Todo se torna circular. O home, o espello,

o paxaro. E todos os pensamentos

son empurrados polo anxo cunha pa.

As luces apáganse. Os trens entran

nunha estación onde as portas xa non existen

e os carrís rematan nunha costa, case

pendurados sobre un río. Toda a xente se

ausentou para un teatro, apenas un garda

ficou, tomando conta dun cofre. Mais sabe que

nunca máis ninguén o mirará coma antes. A non ser

o espello, nun diálogo malévolo até o infinito.


41

Tudo se torna circular. O homem, o espelho,

o pássaro. E todos os pensamentos

são empurrados pelo anjo com uma pá.

As luzes apagam-se. Os comboios entram

numa estação onde as portas já não existem

e os carris terminam numa encosta, quase

pendurados sobre um rio. Toda a gente se

ausentou para um teatro, apenas um guarda

ficou, tomando conta de um cofre. Mas sabe que

nunca mais ninguém o olhará como dantes. A não ser

o espelho, num diálogo malévolo até ao infinito.

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s